Situação precária na educação municipal evidencia descaso sob gestão de Wallas Rocha.

Alunos da rede municipal de ensino de São Benedito do Rio Preto (MA) foram flagrados assistindo aulas na varanda de uma casa, no povoado Vila Bena, por não haver sala de aula disponível ou estrutura mínima para o ensino.

Nas imagens de vídeo que chegaram até a nossa redação, mostram sala de aula improvisada, expondo os alunos há condições sub-humana com ausência de recursos básicos para o mínimo de aprendizagem — um retrato gritante do abandono que evidencia o resultado do desvio sistemático de recursos da educação.

A gestão do prefeito Wallas (Republicanos) é alvo de denúncias e de investigações por parte do MPF (Ministério Público Federal), da CGU e da Polícia Federal. Além disso, há um processo no TRE que pede a cassação e a perda do mandato dele e de sua vice, por supostos desvios de mais de R$ 13 milhões, utilizados na compra de apoio político e que teriam beneficiado parentes, vereadores, a primeira-dama do município e lideranças locais.

Vereadores têm solicitado reiteradamente por meio de ofícios e discursos na tribuna da Câmara Municipal que a prefeitura acelere reformas de escolas que passam por reformas que já duram mais de ano. Este episódio em Vila Bena se soma a um padrão de negligência que vem acontecendo na gestão atual, e exige a atenção do MP da comarca para cobrar responsabilização das autoridades.

Nota de rodapé: dados oficiais que reforçam a crítica

1. População municipal: São Benedito do Rio Preto tem cerca de 18.364 habitantes segundo dados do IBGE (2022).
2. Desempenho no IDEB: Em 2023, nos anos iniciais (1º ao 5º ano), o município obteve nota 4,3, sendo apontado entre os piores do Maranhão nesse indicador.
3. Acusações de desvio de verbas: investigações apontam que mais de R$ 13 milhões dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) foram desviados em São Benedito do Rio Preto, em operações que envolveriam o prefeito Wallas Rocha, seus familiares e aliados políticos.

A decisão, assinada pelo presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), inclui ainda intervenção no diretório estadual do PP no Maranhão, retirando Fufuca do comando da sigla no estado.

O partido havia dado um prazo de 30 dias para que o ministro deixasse o cargo no governo federal, prazo que terminou no último domingo, 5. No entanto, Fufuca manteve sua posição de apoio a Lula e, em evento público realizado na segunda-feira (6), em Imperatriz (MA), reafirmou seu alinhamento com o presidente.

Durante a cerimônia de entrega de unidades habitacionais, o ministro declarou: “Queria lhe dizer, presidente, que o importante não é justificar o erro, mas evitar que ele se repita. Em 2022, eu cometi um erro, mas, agora em 2026, pode ser que meu corpo esteja amarrado, mas minha alma, meu coração e força de vontade estarão livres para brigar e ajudar Luiz Inácio Lula da Silva ser presidente do Brasil.”

A fala foi interpretada como um desafio aberto à direção nacional do PP, que integra uma federação com o União Brasil e tem adotado postura de oposição ao governo petista.

Confira, abaixo, a íntegra da nota divulgada pelo PP:

“O Progressistas comunica que, diante da decisão de desobedecer a orientação da Executiva nacional do partido e permanecer no Ministério do Esporte, o ministro André Fufuca fica, a partir de agora, afastado de todas as decisões partidárias, bem como da vice-presidência nacional do partido.

A Direção Nacional do Progressistas realizará, ainda, intervenção no diretório do Maranhão, retirando o ministro do comando da legenda no estado.

O partido reitera o posicionamento de que não faz e não fará parte do atual governo, com o qual não nutre qualquer identificação ideológica ou programática.”

Fonte: Portal O Informante

Os consumidores maranhenses estão sendo surpreendidos neste início de outubro com contas de energia elétrica mais caras referentes ao consumo de setembro de 2025. O aumento não está relacionado a um maior uso de eletricidade, mas sim ao reajuste tarifário autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para a Equatorial Maranhão, que entrou em vigor no fim de agosto.

Conforme o novo reajuste, o preço do quilowatt-hora (kWh) teve um aumento médio de 20%, elevando significativamente o valor final das faturas. Além disso, impostos como ICMS, PIS e COFINS também tiveram acréscimos, ampliando ainda mais o impacto para os consumidores residenciais e comerciais.

Com o reajuste, todos os clientes da Equatorial Maranhão foram afetados, o que tem gerado reclamações nas redes sociais e preocupação entre famílias e empreendedores. Especialistas alertam que o aumento deve se refletir no custo de vida e na operação de pequenos negócios, especialmente aqueles que dependem intensamente do consumo de energia elétrica.

A Equatorial Maranhão e a ANEEL justificam que o reajuste anual é necessário para equilibrar os custos de operação, compra e distribuição de energia no estado, mas o tema segue gerando forte repercussão entre os consumidores.